Características Gerais dos Vírus
Os vírus são seres que não conseguem se reproduzir sozinhos e dependem de outras células, sejam elas de animais, de plantas ou de bactérias. São seres que causam doenças, algumas graves, que podem levar à morte.
Os vírus são causadores de várias doenças
Causadores de inúmeras doenças, os vírus são muito temidos por todos.
Acelulares, medem cerca de 200nm e só podem ser vistos ao microscópio
eletrônico. Alguns cientistas não os consideram seres vivos, pois eles não têm
a capacidade de se reproduzir sozinhos e dependem de alguma célula viva de
animais, de plantas ou de bactérias para fazê-lo. Em seu interior encontramos
uma cápsula proteica denominada de capsídeo. No interior do capsídeo há ácido
nucleico que pode ser DNA
(ácido desoxirribonucleico) ou RNA
(ácido ribonucleico), não ocorrendo os dois tipos em um mesmo vírus.
Quando estudamos os vírus não podemos nos esquecer de
citar dois agentes infecciosos que são bem mais simples do que eles: os príons
e os viroides. Os príons são partículas proteicas infecciosas que, uma vez na
corrente sanguínea, se acumulam nas células nervosas causando a morte delas.
Causam encefalopatias como a doença da vaca
louca. Os viroides são formados por RNA e afetam somente vegetais.
Os vírus só infectam células que tenham certa
especificidade entre a membrana plasmática lipoproteica da célula e as
proteínas do capsídeo do vírus.
Os vírus possuem dois
tipos de ciclos reprodutivos, o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.
No ciclo lítico a célula é infectada
e os vírus comandam
todo o processo reprodutivo em seu interior, deixando a célula totalmente
inativa. O vírus assume
o metabolismo da célula e pode produzir até 200 vírus, provocando lise celular. Os vírus que foram produzidos atacam
outras células e recomeçam o ciclo.
No ciclo lisogênico, o ácido
nucleico do vírus entra
no núcleo da célula e se incorpora ao ácido nucleico celular. O vírus então começa a participar das
divisões celulares. À medida que a célula sofre mitoses, a carga viral é
repassada às células-filhas tornando todo o organismo infectado.
Os vírus mais estudados e conhecidos por atacarem somente
bactérias são chamados de bacteriófagos. Esses vírus possuem somente DNA viral em
seu interior.
Existem vírus que atacam plantas e causam
prejuízos à agricultura. Outros vírus atacam
animais e são responsáveis por várias mortes e epidemias em todo o mundo.
Algumas doenças que são causadas por vírus
são: gripe ou resfriado,
poliomielite,
raiva,
hepatite
A, B, C,
D
e E, herpes, dengue,
febre
amarela, sarampo, rubéola,
catapora,
caxumba e
Aids.
Quando o vírus entra no interior do organismo,
este começa a produzir anticorpos para combatê-lo. O organismo passa a
“reconhecer” (memória imunológica) esse vírus,
e se a pessoa entrar em contato com ele novamente o corpo automaticamente o
combate.
Para algumas doenças que são
causadas por vírus é
possível se produzir vacinas. A vacina nada mais é do que vírus mortos ou atenuados, que, em
contato com o organismo, induzirão a produção de anticorpos. Se o organismo
entrar em contato com aquele tipo de vírus,
ele já terá anticorpos específicos para combatê-los e o organismo não será
prejudicado.
Paula LouredoGraduada em Biologia
A GRIPE
Os sintomas da gripe são mais incapacitantes que os do
resfriado.
Gripe e resfriado não são a mesma
coisa! Ambas as doenças são de origem viral, transmitidas por meio de gotículas
de saliva ou secreções nasais contendo estes micro-organismos, e apresentam
como sintomas: cansaço, indisposição, dores musculares, corrimento nasal e dor
de garganta. Entretanto, quando o sujeito se encontra gripado, estes são mais
intensos e incapacitantes, fazendo com que, muitas vezes, nem tenha condições
de sair da cama. Febre alta, de surgimento repentino, também tende a fazer
parte do quadro gripal. Estes sintomas surgem em até uma semana após a
exposição ao vírus, e perduram por aproximadamente cinco dias.
Ocorrendo em todas as partes do mundo, é causada pelo vírus Influenza: um RNA vírus da Família Orthomyxoviridae, altamente contagioso e com grande capacidade de mutação. Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os dois últimos acometem apenas a nossa espécie, sendo o do tipo C o mais brando e menos frequente. Já o Influenza A, é capaz de infectar diversas espécies animais, sendo também o responsável pelas epidemias e pandemias gripais. Este é classificado em subtipos, de acordo com o arranjo das moléculas de sua superfície.
Nos séculos XX e XXI ocorreram três pandemias: a gripe espanhola, entre 1918 e 1919, causada pelo H1N1; a gripe asiática, 1957 – 1958, pelo H2N2; e a gripe A (anteriormente denominada gripe suína), em 2009, sendo o H1N1 responsável por ela.
Crianças entre 6 e 23 meses de idade, idosos, portadores de doenças crônicas e indivíduos imunodeprimidos geralmente estão mais suscetíveis a este vírus, uma vez que tendem a ter o sistema imunológico mais frágil e, por isso, os riscos de desenvolver complicações, como pneumonias bacterianas, são maiores. Assim, é indicado que estes indivíduos, e também profissionais de saúde, vacinem-se anualmente contra a gripe.
Prevenção:
Alimentação balanceada e saudável; ingestão de líquidos, preferencialmente não muito gelados; dormir pelo menos oito horas por dia; e prática regular de exercícios - medidas necessárias para manter-se saudável e com o sistema imunológico ativo, evitando incidências de gripes e uma gama de outras doenças. Além destas medidas, vale ressaltar:
• Sempre lavar as mãos com água e sabão;
• Evitar aglomerados humanos, principalmente se houver pessoas doentes nestes locais;
• Em surtos de gripe, utilizar máscaras quando seu uso for indicado pelas autoridades;
• Vacinar-se anualmente, caso pertença ao grupo de risco (idosos, imunocomprometidos, etc.).
Importante:
Está gripado? Repouso, ingestão abundante de líquidos e uma dieta equilibrada são essenciais. Em casos de febre, faça compressas frias. E lembre-se de que apenas o médico é capaz de indicar um remédio apropriado para esta situação. Não se automedique!
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
Ocorrendo em todas as partes do mundo, é causada pelo vírus Influenza: um RNA vírus da Família Orthomyxoviridae, altamente contagioso e com grande capacidade de mutação. Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os dois últimos acometem apenas a nossa espécie, sendo o do tipo C o mais brando e menos frequente. Já o Influenza A, é capaz de infectar diversas espécies animais, sendo também o responsável pelas epidemias e pandemias gripais. Este é classificado em subtipos, de acordo com o arranjo das moléculas de sua superfície.
Nos séculos XX e XXI ocorreram três pandemias: a gripe espanhola, entre 1918 e 1919, causada pelo H1N1; a gripe asiática, 1957 – 1958, pelo H2N2; e a gripe A (anteriormente denominada gripe suína), em 2009, sendo o H1N1 responsável por ela.
Crianças entre 6 e 23 meses de idade, idosos, portadores de doenças crônicas e indivíduos imunodeprimidos geralmente estão mais suscetíveis a este vírus, uma vez que tendem a ter o sistema imunológico mais frágil e, por isso, os riscos de desenvolver complicações, como pneumonias bacterianas, são maiores. Assim, é indicado que estes indivíduos, e também profissionais de saúde, vacinem-se anualmente contra a gripe.
Prevenção:
Alimentação balanceada e saudável; ingestão de líquidos, preferencialmente não muito gelados; dormir pelo menos oito horas por dia; e prática regular de exercícios - medidas necessárias para manter-se saudável e com o sistema imunológico ativo, evitando incidências de gripes e uma gama de outras doenças. Além destas medidas, vale ressaltar:
• Sempre lavar as mãos com água e sabão;
• Evitar aglomerados humanos, principalmente se houver pessoas doentes nestes locais;
• Em surtos de gripe, utilizar máscaras quando seu uso for indicado pelas autoridades;
• Vacinar-se anualmente, caso pertença ao grupo de risco (idosos, imunocomprometidos, etc.).
Importante:
Está gripado? Repouso, ingestão abundante de líquidos e uma dieta equilibrada são essenciais. Em casos de febre, faça compressas frias. E lembre-se de que apenas o médico é capaz de indicar um remédio apropriado para esta situação. Não se automedique!
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Poliomielite
A gotinha contra a paralisia infantil.
A poliomielite é uma doença viral
transmitida principalmente através de gotículas de saliva emitidas por pessoas
contaminadas, ou através da ingestão de água e alimentos contaminados por fezes
contendo carga viral, propensa ao desenvolvimento da doença.
Os sintomas e afecções característicos podem resultar: em febre passageira acompanhada de mal-estar, em distúrbios irreparáveis do sistema nervoso e órgãos do sistema muscular. Atingindo normalmente as crianças, acometidas por paralisia infantil, quando não ocasiona falência orgânica.
As medidas profiláticas (preventivas) para controle dessa doença são:
- Evitar contato com pessoas doentes;
- Cuidados com o preparo dos alimentos, lavando bem as frutas e legumes antes de comê-los.
- Cuidados quanto à qualidade da água, certificando-se que seja realmente potável (própria ao consumo);
- E procurar orientação nos postos de saúde ou campanhas de multivacinação, para que sejam vacinadas as crianças (duas doses da Vacina Sabin).
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
Os sintomas e afecções característicos podem resultar: em febre passageira acompanhada de mal-estar, em distúrbios irreparáveis do sistema nervoso e órgãos do sistema muscular. Atingindo normalmente as crianças, acometidas por paralisia infantil, quando não ocasiona falência orgânica.
As medidas profiláticas (preventivas) para controle dessa doença são:
- Evitar contato com pessoas doentes;
- Cuidados com o preparo dos alimentos, lavando bem as frutas e legumes antes de comê-los.
- Cuidados quanto à qualidade da água, certificando-se que seja realmente potável (própria ao consumo);
- E procurar orientação nos postos de saúde ou campanhas de multivacinação, para que sejam vacinadas as crianças (duas doses da Vacina Sabin).
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Raiva
Nas cidades, métodos de controle de animais abandonados,
como a castração, podem reduzir os casos de raiva
A raiva é uma doença infecciosa
viral que afeta, unicamente, animais mamíferos. Ela envolve o sistema nervoso central,
levando a óbito em pouco tempo, caso o paciente não tome as providências
necessárias logo após a exposição.
O responsável por esta zoonose é um RNA vírus pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, presente na saliva do animal doente. Este, ao morder ou lamber mucosas ou regiões feridas, pode transmitir a raiva a outro indivíduo – inclusive humano.
No caso da raiva humana, os cães são o principal reservatório da doença. Entretanto, raposas, morcegos, lobos, antílopes, gambás, furões, dentre outros são, também, responsáveis. A única forma de transmissão conhecida, de um Homo sapiens sapiens para outro, ocorre via transplante de córnea.
Após o contato com seu novo hospedeiro, o vírus se multiplica e penetra no sistema nervoso, afetando cérebro, medula e cerebelo. O período de incubação varia de um mês a dois anos após a exposição.
Os primeiros sintomas são menos específicos: mal estar, febre e dores de cabeça. Após estas manifestações, ansiedade, agitação, agressividade, confusão mental, paralisia, convulsões, espasmos musculares e dor ao deglutir. Em um prazo de aproximadamente dez dias, o indivíduo entra em coma e falece.
A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. Métodos envolvendo o controle populacional de animais errantes e de morcegos e o uso da vacina preventiva em pessoas suscetíveis (biólogos, veterinários, camponeses) são outras formas de se evitar esta doença.
Como só se conhece dois casos de pacientes com quadro confirmado de raiva que conseguiram sobreviver, é imprescindível que, após um caso de contato suspeito, o indivíduo lave, apenas com água e sabão, a região que entrou em contato com o animal e procure assistência médica imediatamente, a fim de começar a receber as doses da vacina ou imunoglobulina humana anti-rábica. É importante que não se interrompa o tratamento.
Sobre estes casos de cura, o primeiro conhecido em nosso país é o de um garoto de Pernambuco, contaminado após a mordedura de um morcego. Ele foi curado após cinco meses de UTI, com a administração de antivirais e sedativos.
O responsável por esta zoonose é um RNA vírus pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, presente na saliva do animal doente. Este, ao morder ou lamber mucosas ou regiões feridas, pode transmitir a raiva a outro indivíduo – inclusive humano.
No caso da raiva humana, os cães são o principal reservatório da doença. Entretanto, raposas, morcegos, lobos, antílopes, gambás, furões, dentre outros são, também, responsáveis. A única forma de transmissão conhecida, de um Homo sapiens sapiens para outro, ocorre via transplante de córnea.
Após o contato com seu novo hospedeiro, o vírus se multiplica e penetra no sistema nervoso, afetando cérebro, medula e cerebelo. O período de incubação varia de um mês a dois anos após a exposição.
Os primeiros sintomas são menos específicos: mal estar, febre e dores de cabeça. Após estas manifestações, ansiedade, agitação, agressividade, confusão mental, paralisia, convulsões, espasmos musculares e dor ao deglutir. Em um prazo de aproximadamente dez dias, o indivíduo entra em coma e falece.
A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. Métodos envolvendo o controle populacional de animais errantes e de morcegos e o uso da vacina preventiva em pessoas suscetíveis (biólogos, veterinários, camponeses) são outras formas de se evitar esta doença.
Como só se conhece dois casos de pacientes com quadro confirmado de raiva que conseguiram sobreviver, é imprescindível que, após um caso de contato suspeito, o indivíduo lave, apenas com água e sabão, a região que entrou em contato com o animal e procure assistência médica imediatamente, a fim de começar a receber as doses da vacina ou imunoglobulina humana anti-rábica. É importante que não se interrompa o tratamento.
Sobre estes casos de cura, o primeiro conhecido em nosso país é o de um garoto de Pernambuco, contaminado após a mordedura de um morcego. Ele foi curado após cinco meses de UTI, com a administração de antivirais e sedativos.
Hepatite A
A hepatite A é uma doença viral, mas não é tão perigosa quanto os outros tipos de hepatite.
alt="Lavar bem as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro é uma das formas mais eficazes para se evitar a transmissão da hepatite A"
title="hepatite A" v:shapes="_x0000_i1029">
Lavar bem as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro é uma das formas mais eficazes para se evitar a transmissão da hepatite A
Lavar bem as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro é uma das formas mais eficazes para se evitar a transmissão da hepatite A
A hepatite A é uma doença infecciosa
causada pelo vírus VHA, que atinge o fígado. Já existe na rede privada uma
vacina contra o vírus da hepatite A, porém esta vacina é de custo elevado e,
por conseguinte, é pouco acessível para a população. A ocorrência dessa doença
é maior em locais com saneamento básico precário e atinge principalmente
crianças, por ainda não terem noções de higiene.
A transmissão do vírus da hepatite A
se dá através de água e alimentos contaminados, e do contato direto com a
pessoa infectada. A manipulação por uma pessoa infectada ou a lavagem dos
alimentos com água contaminada é um meio de transmissão do vírus. O consumo de
frutos do mar crus ou mal cozidos também pode ser uma fonte de contágio, pois
esses animais têm a capacidade de filtrar a água, e com isso acumulam uma
grande quantidade de vírus em seu organismo. Pessoas saudáveis que convivem com
pessoas infectadas devem tomar imunoglobulina, uma medicação prescrita pelo
médico para prevenir a transmissão.
Os sintomas da hepatite A são:
febre, mal-estar, fadiga, dores de cabeça, náuseas, dor abdominal e diarreias.
Depois de alguns dias com a doença a pessoa pode apresentar icterícia (olhos e
pele ficam amarelados), fezes de cor clara e urina de cor escura.
Geralmente dois meses após a infecção a pessoa já está curada. A hepatite A não é uma doença considerada grave e não tem medicação específica para seu tratamento. O médico prescreve remédios apenas para aliviar o desconforto causado pelos sintomas da doença. A pessoa infectada deve abolir o consumo de bebidas alcoólicas, já que nessa doença o órgão atingido é o fígado, e com isso é possível sobrecarregá-lo, piorando o quadro. Não há necessidade de repouso nem de dietas alimentares. A pessoa que já foi infectada um vez por esse vírus não corre o risco de adquiri-lo novamente.
Geralmente dois meses após a infecção a pessoa já está curada. A hepatite A não é uma doença considerada grave e não tem medicação específica para seu tratamento. O médico prescreve remédios apenas para aliviar o desconforto causado pelos sintomas da doença. A pessoa infectada deve abolir o consumo de bebidas alcoólicas, já que nessa doença o órgão atingido é o fígado, e com isso é possível sobrecarregá-lo, piorando o quadro. Não há necessidade de repouso nem de dietas alimentares. A pessoa que já foi infectada um vez por esse vírus não corre o risco de adquiri-lo novamente.
Para que a hepatite A não seja
adquirida é necessário que tenhamos alguns cuidados como:
- Ingerir água filtrada ou fervida;
- Lavar bem as mãos antes das refeições;
- Lavar bem as mãos após ir ao banheiro;
- Não compartilhar alicates de unha ou outros objetos de uso pessoal;
- Lavar bem os alimentos com água tratada;
- Não ingerir alimentos ou água de procedência duvidosa;
- Vacinação.
Não podemos nos esquecer de que a automedicação pode causar sérios riscos e danos à
saúde.
Herpes genital
O herpes genital, ou herpes tipo 2,
é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Herpes simplex vírus do tipo 2, principalmente, ou tipo 1.
Caracteriza-se por meio de pequenas e
dolorosas lesões na pele e mucosa desta região, que desaparecem
espontaneamente cerca de uma semana após seu surgimento. Cerca de 80% das
pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas podem transmitir a doença.
Além da transmissão por via sexual, inclusive
em modalidades anal e oral, bebês podem ser infectados no momento do parto, de
mães adoecidas. Contato direto com lesões ou objetos contaminados são outras
formas de contágio. O período de
incubação varia entre um e 26 dias, aproximadamente.
Ardor, coceira, formação de ínguas e formigamento podem ocorrer antes do surgimento das vesículas, estas que se apresentam agrupadas. No homem, aparecem mais frequentemente no prepúcio e na mulher, nos grandes e pequenos lábios, clitóris e colo uterino. Em ambos, pode haver corrimento e ardência ao urinar, mal-estar e febre.
Em sua primeira manifestação, mal-estar, febre, dor de cabeça e dores musculares e articulares podem ser sentidos pelo paciente. Felizmente, os outros episódios tendem a ser mais brandos e curtos.
Dificilmente é eliminada do organismo, pois o patógeno tende a migrar pela raiz nervosa, alojando-se em gânglios neurais. Desta forma, é considerado um tipo de infecção recorrente que se manifesta, geralmente, em períodos em que o indivíduo está com baixa imunidade.
Para diagnóstico, exame físico e uma boa conversa com o médico podem ser suficientes para detectar a doença. Biópsia e cultura de tecidos, para isolamento do vírus, podem ser necessárias.
Analgésicos e anti-inflamatórios são receitados pelo médico para alívio da dor. Antibióticos para uso tópico e limpeza com soro fisiológico também são indicados.
O uso da camisinha e a higienização da região genital antes e depois da relação sexual podem prevenir o herpes genital. Mulheres que pretendem engravidar ou que estão grávidas devem buscar informações a fim de evitar a possibilidade de transmissão deste vírus aos bebês.
Ardor, coceira, formação de ínguas e formigamento podem ocorrer antes do surgimento das vesículas, estas que se apresentam agrupadas. No homem, aparecem mais frequentemente no prepúcio e na mulher, nos grandes e pequenos lábios, clitóris e colo uterino. Em ambos, pode haver corrimento e ardência ao urinar, mal-estar e febre.
Em sua primeira manifestação, mal-estar, febre, dor de cabeça e dores musculares e articulares podem ser sentidos pelo paciente. Felizmente, os outros episódios tendem a ser mais brandos e curtos.
Dificilmente é eliminada do organismo, pois o patógeno tende a migrar pela raiz nervosa, alojando-se em gânglios neurais. Desta forma, é considerado um tipo de infecção recorrente que se manifesta, geralmente, em períodos em que o indivíduo está com baixa imunidade.
Para diagnóstico, exame físico e uma boa conversa com o médico podem ser suficientes para detectar a doença. Biópsia e cultura de tecidos, para isolamento do vírus, podem ser necessárias.
Analgésicos e anti-inflamatórios são receitados pelo médico para alívio da dor. Antibióticos para uso tópico e limpeza com soro fisiológico também são indicados.
O uso da camisinha e a higienização da região genital antes e depois da relação sexual podem prevenir o herpes genital. Mulheres que pretendem engravidar ou que estão grávidas devem buscar informações a fim de evitar a possibilidade de transmissão deste vírus aos bebês.
Febre Amarela
alt="Aedes aegypty: mosquito transmissor da febre amarela nas cidades."
title="Aedes aegypty" v:shapes="_x0000_i1031">
Aedes aegypty: mosquito transmissor da febre amarela nas cidades.
Aedes aegypty: mosquito transmissor da febre amarela nas cidades.
A febre amarela é uma doença infecciosa
causada por um Arbovírus do Gênero Flavivírus. Sua incidência se restringe à
América Central, América do Sul e África.
A transmissão se dá por meio da
picada de mosquitos previamente contaminados, ao sugarem o sangue de um
indivíduo acometido. Nas cidades, o responsável é o Aedes aegypti; e em ambientes de mata, os dos Gêneros
Haemagogus e Sabethes. O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada
e a manifestação de sintomas, é de aproximadamente três dias.
Em algumas pessoas não há manifestação
de sintomas; ao passo que em outras, o quadro se apresenta bastante sério.
Febre, náuseas, dor de cabeça e nos músculos aparecem associados ao
amarelamento da pele e dos olhos do paciente. Hemorragias, tanto internas
quanto externas, podem também se manifestar.
Seus sintomas duram, em média, dez
dias. Nesses casos mais graves, além do quadro descrito, há o comprometimento
dos rins, o que pode provocar problemas cardíacos, pulmonares e hepáticos; e
morte em 50% dos casos.
O diagnóstico é feito pela análise
dos sintomas e por meio de exames. Em alguns casos, análises laboratoriais
adicionais são requeridas para averiguar se há ou não complicações ou
comprometimento de órgãos e/ou funções vitais.
Não existe tratamento específico
para a febre amarela e, dessa forma, os procedimentos médicos focam no controle
de sintomas e prevenção de complicações. Repouso, ingestão abundante de água,
boa alimentação e, no caso de hemorragias, reposição sanguínea, são importantes
medidas. Após a cura, não há riscos de reinfecção.
A melhor forma de se evitar a febre amarela é por meio da vacinação, disponível gratuitamente em postos de saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em portos e aeroportos. Ela é recomendada a indivíduos com nove meses de idade ou mais e deve ser reforçada de dez em dez anos.
O controle do mosquito Aedes aegypti é outra medida eficaz, tendo a vantagem de também prevenir a dengue. Para pessoas cuja imunização por meio da vacina não é recomendada (gestantes, imunocomprometidos, etc.), o uso de bons repelentes, camisas de manga comprida, calça, meias e luvas – ao visitar áreas suscetíveis – é uma boa medida de prevenção.
IMPORTANTE: Assim como na dengue, o uso de aspirina ou outros fármacos contendo acetilsalicílico é contraindicado.
A melhor forma de se evitar a febre amarela é por meio da vacinação, disponível gratuitamente em postos de saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em portos e aeroportos. Ela é recomendada a indivíduos com nove meses de idade ou mais e deve ser reforçada de dez em dez anos.
O controle do mosquito Aedes aegypti é outra medida eficaz, tendo a vantagem de também prevenir a dengue. Para pessoas cuja imunização por meio da vacina não é recomendada (gestantes, imunocomprometidos, etc.), o uso de bons repelentes, camisas de manga comprida, calça, meias e luvas – ao visitar áreas suscetíveis – é uma boa medida de prevenção.
IMPORTANTE: Assim como na dengue, o uso de aspirina ou outros fármacos contendo acetilsalicílico é contraindicado.
Rubéola
A rubéola, patologia viral (Rubella
vírus), é uma doença infecto-contagiosa transmitida através do ar, quando um
indivíduo contaminado emite, a partir das vias respiratórias, secreções nasais
ou gotículas de saliva contendo o agente etiológico, também pode ocorrer pelo
contato direto com uma pessoa doente, por exemplo, beijo com troca de fluidos
salivares.
Porém, essa doença pode ter natureza congênita, disseminando-se através da placenta, em casos onde uma mãe doente transfere o vírus ao feto durante o desenvolvimento embrionário, sendo considerada uma das formas mais severas, pois resulta em má formação e distúrbios orgânicos, pode até mesmo ocasionar um aborto.
Por isso, em comunidades isoladas (com pouca ou nenhuma assistência médica), é comum, quando uma mulher é acometida pelo vírus da rubéola, a enferma receber visitas freqüentes de outras mulheres (principalmente adolescentes) que ainda não manifestaram a doença. Por ser uma doença não recorrente (cujo contágio se estabelece apenas uma vez), a prática de se adquirir a doença antes de uma concepção (gravidez) proporciona imunidade contra o vírus, evitando riscos gestacionais.
Os sintomas dessa doença podem ser confundidos com demais moléstias, sendo característico: baixo estado febril, inchaço dos nódulos linfáticos, dor nas articulações e presença de manchas avermelhadas na pele. Para um diagnóstico preciso é necessário um exame sorológico.
Após o contágio a doença pode permanecer incubada em média até três semanas para então se manifestar, debelando-se com duas semanas com adequado tratamento (combinação de antitérmicos e analgésicos).
Medidas preventivas:
- Obedecer criteriosamente as datas de vacinação no cartão das crianças: aos 12 meses tomar a dose única da SRC / tríplice viral (vacina contra sarampo, rubéola e caxumba), e com 4 a 6 anos tomar o reforço;
- Adultos com idade entre 20 a 39 anos, devem ser vacinados. As mulheres devem ser vacinadas com antecedência de 6 meses antes de engravidar;
Observação: a vacina contra rubéola não deve ser fornecida durante a gravidez.
- Entre outras precauções, deve-se evitar o contato com pessoas doentes.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
Porém, essa doença pode ter natureza congênita, disseminando-se através da placenta, em casos onde uma mãe doente transfere o vírus ao feto durante o desenvolvimento embrionário, sendo considerada uma das formas mais severas, pois resulta em má formação e distúrbios orgânicos, pode até mesmo ocasionar um aborto.
Por isso, em comunidades isoladas (com pouca ou nenhuma assistência médica), é comum, quando uma mulher é acometida pelo vírus da rubéola, a enferma receber visitas freqüentes de outras mulheres (principalmente adolescentes) que ainda não manifestaram a doença. Por ser uma doença não recorrente (cujo contágio se estabelece apenas uma vez), a prática de se adquirir a doença antes de uma concepção (gravidez) proporciona imunidade contra o vírus, evitando riscos gestacionais.
Os sintomas dessa doença podem ser confundidos com demais moléstias, sendo característico: baixo estado febril, inchaço dos nódulos linfáticos, dor nas articulações e presença de manchas avermelhadas na pele. Para um diagnóstico preciso é necessário um exame sorológico.
Após o contágio a doença pode permanecer incubada em média até três semanas para então se manifestar, debelando-se com duas semanas com adequado tratamento (combinação de antitérmicos e analgésicos).
Medidas preventivas:
- Obedecer criteriosamente as datas de vacinação no cartão das crianças: aos 12 meses tomar a dose única da SRC / tríplice viral (vacina contra sarampo, rubéola e caxumba), e com 4 a 6 anos tomar o reforço;
- Adultos com idade entre 20 a 39 anos, devem ser vacinados. As mulheres devem ser vacinadas com antecedência de 6 meses antes de engravidar;
Observação: a vacina contra rubéola não deve ser fornecida durante a gravidez.
- Entre outras precauções, deve-se evitar o contato com pessoas doentes.
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Catapora
A catapora, ou varicela, é uma
doença viral, causada pelo Herpesvirus
varicellae, e que se manifesta com maior frequência em crianças. Na
maioria das vezes, apresenta-se de forma benigna e as pessoas acometidas tendem
a apresentar cansaço, dor de cabeça, febre e perda de apetite.
O mais característico, no entanto, é
o surgimento de pequenas feridas de cor avermelhada e número variável, que
costumam se manifestar no tronco, rosto, membros e, em alguns casos, nas
mucosas. Logo, essas lesões evoluem para bolhas com líquido e, em cerca de
cinco dias, começam a cicatrizar. Como aparecem em grupos, em uma mesma pessoa
acometida, tais lesões são visíveis, apresentando-se em diferentes estágios.
A transmissão se dá por meio de
gotículas ou secreções nasais contendo o vírus, mesmo que os sintomas ainda não
tenham surgido. Além disso, a secreção das feridas também é contaminante, até
mesmo quando já formaram as “casquinhas”. Há, também, a possibilidade de
transmissão de mãe para filho, durante a gestação.
Gestantes, recém-nascidos e pessoas
nas quais a imunidade se encontra comprometida, devem receber cuidados
especiais, já que a doença, nesses casos, pode evoluir para quadros mais
graves, como pneumonia, edema, infecção de ouvido, herpes-zóster (erupção
cutânea bastante dolorosa) e síndrome de Reye (doença grave, de rápida
progressão e muitas vezes fatal, que compromete o fígado e o sistema nervoso).
Além disso, todos os pacientes devem evitar tocar ou coçar as feridas, já que
tais atos podem provocar infecções bacterianas, causando complicações e
aumentando a probabilidade de a pele ficar manchada.
Quanto ao diagnóstico e tratamento,
devem ser feitos sob orientação médica, sendo que esse último se foca no
controle dos sintomas e prevenção de complicações, já que não existem medidas
que provoquem a expulsão do vírus do organismo. Em hipótese alguma a pessoa
deve se automedicar, principalmente se se tratar de salicilatos, como a
aspirina, já que este ato pode provocar a síndrome de Reye. Não há comprovação
científica acerca da eficácia do permanganato de potássio.
Em razão do seu alto grau de
transmissibilidade, é importante que os pacientes permaneçam em casa, de
repouso, por pelo menos uma semana, para evitar que outras pessoas sejam
afetadas. Introduzida no ano de 1995, outra medida eficaz para a prevenção da
catapora, ou de manifestações mais severas, é a vacina. No caso de pessoas
imunocomprometidas, e que tiveram contato com o vírus, deve ser avaliada a
possibilidade da imunização através do uso de globulinas.
Vale lembrar que pessoas que já
contraíram esse vírus se tornam imunes a essa doença. Entretanto, por
permanecer, de forma latente, no organismo, o H. varicellae pode provocar a manifestação da herpes-zóster.
AIDS
Tomando os cuidados necessários, soropositivos podem ter uma vida amorosa normal, sem pôr em risco seus parceiros.
Transmissão e sintomas:
A síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida popularmente como AIDS, é uma doença viral, até o presente momento incurável, que é transmitida pelo sangue, sêmen, leite materno, e fluidos vaginais de portadores da doença.
Invadindo células responsáveis pelo sistema imunitário, o vírus expõe o indivíduo portador à ação de outras doenças, podendo ser fatal em estágios mais avançados desta.
O tempo entre o contágio e a manifestação de sintomas, ou mesmo detecção do vírus em amostra sanguínea, é bem variável, podendo compreender períodos que variam aproximadamente entre três meses e dez anos: a chamada janela imunológica. Assim, caso os devidos cuidados não sejam tomados, neste período o indivíduo já é capaz de contaminar outras pessoas, mesmo sem ter consciência de seu contágio prévio.
Febre persistente, calafrios, dores musculares e de cabeça, ínguas e manchas cutâneas são alguns sintomas que podem se manifestar inicialmente; estes comuns a várias outras doenças.
Diagnóstico:
Para a detecção do vírus HIV, é necessário que se faça um teste específico, que pode ser feito gratuitamente, e sem prescrição médica, em serviços de saúde pública. Para tal, é necessário que se retire uma amostra de sangue, sem a necessidade de estar em jejum.
Tratamento:
Os medicamentos para o controle da AIDS são chamados antirretrovirais. Eles impedem a multiplicação do HIV, melhorando o sistema imunitário do indivíduo e reduzindo, portanto, os riscos de desenvolver doenças e melhorando sua qualidade de vida, principalmente se seu uso estiver aliado à adoção de uma alimentação balanceada e prática de exercícios físicos.
Estes remédios podem causar efeitos colaterais, como enjoos, diarreia, insônia e mal estar; mas seu uso não deve ser suspendido, salvo quando o médico recomendar, já que este ato pode fazer com que o vírus se torne resistente ao medicamento.
Quanto ao uso de álcool e outras drogas, este não é recomendado.
Prevenção:
Uso correto da camisinha em todas as modalidades sexuais;
Não utilizar objetos perfurocortantes de uso comum (seringa, agulha, alicate, etc.) ou esterilizá-los previamente;
Gestantes soropositivas devem fazer o pré-natal e utilizar o AZT, evitando o contágio do bebê.
O que não transmite AIDS:
Ar;
Picada de insetos;
Beijo, abraço e relação sexual com uso de camisinha;
Masturbação individual ou a dois;
Suor;
Lágrima;
Compartilhar assentos, piscinas, talheres, roupas de cama, etc.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
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