TEXTO COMPLEMENTAR
FUTEBOL E HEMÁCIAS |
O esporte inspira a música e a ciência. Chico Buarque de Holanda, compositor que sabe brincar com as palavras como poucos, escreveu uma de suas canções mais felizes usando como tema o seu esporte preferido. “O Futebol”, de 1989, traz belos versos como este: “Parábola do homem comum, roçando o céu, um Senhor chapéu...”
A inspiração é boa. O futebol é amado não só no Brasil, mas em todo o mundo.
E quando atletas de países diferentes se enfrentam em campo, muitas vezes são necessárias adaptações por parte dos jogadores para que não tenham suas performances comprometidas por particularidades geográficas. Aí entra a ciência.
Um exemplo clássico é o de times brasileiros que, quando vão jogar em La Paz, na Bolívia, precisam passar por um período de aclimatação. Isso é necessário porque a cidade está localizada a 3650m acima do nível do mar, altitude em que o ar é muito rarefeito. Com pouco oxigênio para respirar, os atletas têm menos energia durante o jogo.
Um modo de resolver esse problema é chegar à cidade aproximadamente um mês antes da partida. Com isso, seus organismos passam a produzir mais hemácias, que são as células do sangue responsáveis pelo transporte dos gases da respiração, O2 e CO2. Com o aumento do fluxo dessas substâncias no sistema circulatório, a atuação dos jogadores é normalizada.
E como isso acontece? Basicamente, o oxigênio inspirado pelos pulmões cai na corrente sanguínea e circula por todo o corpo, principalmente através de uma ligação química que faz com a hemoglobina, uma proteína encontrada nas hemácias.
Assim, o O2 vai dos alvéolos nos pulmões para as hemoglobinas nas hemácias e das hemácias para todas as células do corpo, onde tem início a produção de energia. Como no futebol, em que a bola passa por vários jogadores até chegar no gol.
“Para Mané,
Para Didi para Mané,
Mané para Didi para Mané para Didi,
Para Pagão para Pelé e Canhoteiro.”
A inspiração é boa. O futebol é amado não só no Brasil, mas em todo o mundo.
E quando atletas de países diferentes se enfrentam em campo, muitas vezes são necessárias adaptações por parte dos jogadores para que não tenham suas performances comprometidas por particularidades geográficas. Aí entra a ciência.
Um exemplo clássico é o de times brasileiros que, quando vão jogar em La Paz, na Bolívia, precisam passar por um período de aclimatação. Isso é necessário porque a cidade está localizada a 3650m acima do nível do mar, altitude em que o ar é muito rarefeito. Com pouco oxigênio para respirar, os atletas têm menos energia durante o jogo.
Um modo de resolver esse problema é chegar à cidade aproximadamente um mês antes da partida. Com isso, seus organismos passam a produzir mais hemácias, que são as células do sangue responsáveis pelo transporte dos gases da respiração, O2 e CO2. Com o aumento do fluxo dessas substâncias no sistema circulatório, a atuação dos jogadores é normalizada.
E como isso acontece? Basicamente, o oxigênio inspirado pelos pulmões cai na corrente sanguínea e circula por todo o corpo, principalmente através de uma ligação química que faz com a hemoglobina, uma proteína encontrada nas hemácias.
Assim, o O2 vai dos alvéolos nos pulmões para as hemoglobinas nas hemácias e das hemácias para todas as células do corpo, onde tem início a produção de energia. Como no futebol, em que a bola passa por vários jogadores até chegar no gol.
“Para Mané,
Para Didi para Mané,
Mané para Didi para Mané para Didi,
Para Pagão para Pelé e Canhoteiro.”
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