SEMANA 3- AULA 3
EVOLUÇÃO:
Um dos processos mais fundamentais para compreender fenómenos biológicos é a Evolução. A Evolução dá-nos um contexto onde podemos integrar diversos organismos, a sua estrutura, os seus comportamentos e interações, tanto entre eles (os organismos), como com os ambientes onde eles subsistem.
A Evolução, ao contrário do que por vezes pode parecer, não é guiada por nenhum objetivo, não tem nenhum caminho definido. Por Evolução, entende-se um processo descritivo, um conjunto de regras que ajudam a explicar eventos que são possíveis de observar através de experiências e de estudos de sistemas naturais, ou inferir, através de registos fósseis.
Evidências evolutivas
- Fósseis
A descoberta de vestígios deixados por seres vivos que antes viveram no planeta Terra puderam responder diversas perguntas sobre a relação ou parentesco que os organismos poderiam ter entre si. Esses vestígios de organismos são chamados fósseis, como pegadas, trilhas, ossos ou fezes, e para que sejam formados é necessário que haja condições especiais, pois cadáveres tendem a sofrer o processo de decomposição, o que impede que estes vestígios se formem. Com eles, pudemos estabelecer uma relação entre animais que antes não eram correlacionados. Um dos tipos de análise foi quanto aos órgãos presentes: quando era observado que dois organismos tinham um ancestral em comum, porém seus órgãos possuíam funções diferentes (como a nadadeira da baleia e o braço humano), esses órgãos eram chamados de homólogos. Tais diferenças ocorreram porque as pressões seletivas foram diferentes em cada um desses organismos, acarretando em uma divergência evolutiva. Já quando dois organismos possuíam órgãos com a mesma função, porém com origens evolutivas diferentes (como a nadadeira da baleia e a nadadeira do tubarão), esses órgãos eram chamados de análogos. Neste caso, esses dois grupos de organismos sofreram as mesmas pressões seletivas, levando a uma convergência evolutiva.
EVOLUÇÃO: TEORIAS E CIENTISTAS: