sábado, 27 de abril de 2013

CURIOSIDADE: SER VIVO "IMORTAL"





Normalmente quando uma criatura tem um nome sugestivo de ‘imortal’, é sempre algo interpretado de forma não-literal. Mas não é bem assim no caso das regras biológicas dessa água-viva. Essa água viva, chamada Turritopsis nutriculasimplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada.
Como a maioria das águas-vivas, ela passa por dois estágios: a fase de pólipo, ou fase imatura, e a fase medusa, na qual pode se reproduzir de forma assexuada. A água-viva imortal foi descoberta por acaso pelo estudante alemão de biologia marinha Christian Sommer em 1988, enquanto ele passava suas férias de verão na Riviera Italiana. Sommer, que coletava espécies de hidrozoários para um estudo, acabou capturando a pequena criatura misteriosa, ficando espantado com o que observou no laboratório. Após examiná-la durante alguns dias, Sommer percebeu que a água-viva simplesmente se recusava a morrer, regredindo ao seu estado inicial de desenvolvimento até reiniciar o seu ciclo de vida outra vez, sucessivamente, como se sofresse um envelhecimento reverso.
Os pesquisadores já descobriram que ela inicia seu incrível rejuvenescimento quando se encontra em uma situação de estresse ou ataque, e que durante esse período o organismo passa por um processo conhecido como transdiferenciação celular, ou seja, um evento atípico no qual um tipo de célula se transforma em outro, tal como ocorre com as células-tronco humanas. É a natureza nos surpreendendo mais uma vez, nos mostrando sua grande capacidade de inovação mediante as adversidades naturais e do homem. Vejam um infográfico que explica melhor seu ciclo:

sexta-feira, 26 de abril de 2013

1º e 2º ANOS: RECUPERAÇÃO- 1º BIM.2013

 Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.




1º ANOS:

* CONTEÚDOS DA RECUPERAÇÃO:TODO O CONTEÚDO DO BIMESTRE
- CAPs. 01/02/04/05/06


2º ANOS:

* CONTEÚDOS DA RECUPERAÇÃO:TODO O CONTEÚDO DO BIMESTRE
- CITO/HISTO/EMBRIO

Bom estudo a todos e, em caso de dúvidas, entre em contato... Gláucia

 "O estudo é um trabalho em que somos obrigados a pôr toda a nossa vontade para realizá-lo com o maior rendimento possível."
(Thomas Wittlam Atkinson)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

TURMA 11A: PORTIFÓLIO- RECADINHO IMPORTANTE

Caros alunos da Turma 11 A, favor levar o Portifólio do 1º Bimestre amanhã ( 25/04/13), para que eu possa orientá-los para o próximo trabalho. Ok? Até amanhã.

1º ANOS: ATIVIDADES DOD LIVRO: COMENTADAS


                                     


 EXERCÍCIOS: RELAÇÕES ECOLÓGICAS
  
TESTES
CAP. 5
- PÁGs. 145/146/ 147

Nº 01- TODAS SÃO VERDADEIRAS
Nº 02- A/C/D/F
Nº 03- A
Nº 04- C
Nº 05- A
Nº 06- B
Nº 07- B
Nº 08- A
Nº 09- B
Nº 10- 0/2/3


CAP.6
- PÁGS.175/ 176/177/ 178

Nº 01- E
Nº 02- B
Nº 03- TODAS AS ALTERNATIVAS
Nº 04- A
Nº 05- B
Nº 06- D
Nº 07- D
Nº 08- E
Nº 09- D
Nº 10- A
Nº 11- B


ROTEIRO DE ESTUDOS

CAP.05
- PÁG. 135- NºS:  1/2/3/8/9/10/23/25

1-      SEQUÊNCIA DE SERES VIVOS ATÉ A FORMAÇÃO DA COMUNIDADE CLÍMAX. EX: LÍQUENS- GRAMÍNEAS- ARBUSTOS- ÁRVORES- FLORESTA
2-      ESTÁGIO SERAL- PIONEIRAS
COMUNIDADE CLÍMAX- ÚLTIMO ESTÁGIO DA SUCESSÃO ECOLÓGICA
3-      PRIMEIRAS ESPÉCIES A COLONIZAR UM AMBIENTE.
8-      INTRAESPECÍFICAS: DENTRO DA MESMA ESPÉCIE
HARMÔNICAS: POSITIVAS
9-      DESARMÔNICAS- NEGATIVAS
10-  UNIÃO ENTRE INDIVÍDUOS DE ESPÉCIES DIFERENTES
      23- RELAÇÃO IMPORTANTE PARAO MEIO AMBIENTE POR MANTER O EQUILÍBRIO POPULACIONAL.
      25- INTRODUZINDO OUTROS SERES VIVOS PARA EXTERMINAR PRAGAS. EX: LARVA DE PEIXES PARA COMBATER INSETOS.

CAP.06
-PÁG. 168- NºS: 2/3/4/6/8/10

2- DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL QUE TRAZ PREJUÍZOS AO AMBIENTE. POLUIÃO DO AR, DA ÁGUA, DOS SOLO.
3- EXCESSO DE CO2 ELIMINADO NA ATMOSFERA CAUSANDO O EFEITO ESTUFA, POR EXEMPLO.
4- O MONÓXIDO DO CARBONO É TÓXICO E ELIMANDO EM LOCAL SEM VENTILAÇÃO PODE CAUSAR ASFIXIA.
6- AUMENTO DA POLUIÇÃO LEVANDO A PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
8- PRODUÇÃO E ACÚMULO NA ATMOSFERA DE H2SO4( ÁCIDO SULFÚRICO) QUE DISSOLVIDO NAS MOLÉCULAS DE ÁGUA PODEM  DOSTRUIR  E CORROER ESTRUTURAS.
10- O DDT ( COMPOSTO QUÍMICO POLUENTE) VAI AUMENTANDO NOS NÍVEIS TRÓFICOS, ACUMULANDO-SE EM MAIOR QUANTIDADE NO ÚLTIMO NÍVEL DA CADEIA ALIMENTAR.


domingo, 21 de abril de 2013

2º ANOS: ENBRIOLOGIA: CÉLULAS-TRONCO- TEXTOS COMPLEMENTARES

                Vitória para a Ciência:
 Aprovada a utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou dia 29/05/2008 as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. O Supremo rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 5º artigo da Lei de Biossegurança que permite a utilização, em pesquisas, dessas células fertilizadas in vitro e não utilizadas. Segundo a norma, podem ser utilizados apenas os embriões que estejam congelados há três anos ou mais, mediante autorização do casal. O artigo também veta a comercialização do material biológico.
Clonagem terapêutica para obtenção das células-tronco
Se em vez de inserirmos em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática deixarmos que ele se divida no laboratório teremos a possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.
Uma pesquisa publicada na revista Science por um grupo de cientistas coreanos (Hwang e col., 2004) confirma a possibilidade de obter-se células-tronco pluripotentes a partir da técnica de clonagem terapêutica ou transferência de núcleos. O trabalho foi feito graças a participação de dezesseis mulheres voluntárias que doaram, ao todo, 242 óvulos e células "cumulus" (células que ficam ao redor dos óvulos) para contribuir com pesquisas visando à clonagem terapêutica. As células cumulus, que já são células diferenciadas, foram transferidas para os óvulos dos quais haviam sido retirados os próprios núcleos. Dentre esses, 25% conseguiram se dividir e chegar ao estágio de blastocisto, portanto, capazes de produzir linhagens de células-tronco pluripotentes.



A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto. Entretanto, esta técnica tem suas limitações. O doador não poderia ser a própria pessoa quando se tratasse de alguém afetado por doença genética, pois a mutação patogênica causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso de usar-se linhagens de células-tronco embrionárias de outra pessoa, ter-se-ia também o problema da compatibilidade entre o doador e o receptor. Seria o caso, por exemplo, de alguém afetado por distrofia muscular progressiva, pois haveria necessidade de se substituir seu tecido muscular. Ele não poderia utilizar-se de suas próprias células-tronco, mas de um doador compatível que poderia, eventualmente, ser um parente próximo.
Além disso, não sabemos se, no caso de células obtidas de uma pessoa idosa afetada pelo mal de Alzheimer, por exemplo, se as células clonadas teriam a mesma idade do doador ou se seriam células jovens. Uma outra questão em aberto diz respeito à reprogramação dos genes que poderiam inviabilizar o processo dependendo do tecido ou do órgão a ser substituído.
Em resumo, por mais que sejamos favoráveis à clonagem terapêutica, trata-se de uma tecnologia que necessita de muita pesquisa antes de ser aplicada no tratamento clínico. Por este motivo, a grande esperança, a curto prazo, para terapia celular, vem da utilização de células-tronco de outras fontes.


Referências: HWANG, S. W.; RYU, Y. J.; PARK, J. H.; PARK, E. S.; LEE, E. G.; KOO, J. M. et al. "Evidence of a Plurpotent Embryonic Stem Cell Line Derived from a Cloned Blastocyst". Scienceexpress, 12 fev. 2004.
Texto adaptado de Zatz, Mayana. "Clonagem e células-tronco". Cienc. Cult., jun. 2004, vol.56, nº 3, pp. 23-27, ISSN 0009-6725. 

    
Ilustração de como seria a clonagem humana
 
O que é clonagem?

A Clonagem é um mecanismo comum de reprodução de espécies de plantas ou bactérias. Um clone pode ser definido como uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original. Em humanos, os clones naturais são os gêmeos idênticos que se originam da divisão de um óvulo fertilizado.

Voltemos agora à nossa primeira célula resultante da fusão do óvulo e do espermatozoide. Logo após a fecundação, ela começa a se dividir: uma célula em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim por diante. Pelo menos até a fase de oito células, cada uma delas é capaz de se desenvolver em um ser humano completo. São chamadas de totipotentes. Na fase de oito a dezesseis células, as células do embrião se diferenciam em dois grupos: um grupo de células externas que vão originar a placenta e os anexos embrionários, e uma massa de células internas que vai originar o embrião propriamente dito. Após 72 horas, este embrião, agora com cerca de cem células, é chamado de blastocisto.


      É nesta fase que ocorre a implantação do embrião na cavidade uterina. As células internas do blastocisto vão originar as centenas de tecidos que compõem o corpo humano. São chamadas de células tronco embrionárias pluripotentes. A partir de um determinado momento, estas células somáticas - que ainda são todas iguais - começam a diferenciar-se nos vários tecidos que vão compor o organismo: sangue, fígado, músculos, cérebro, ossos etc. Os genes que controlam esta diferenciação e o processo pelo qual isto ocorre ainda são um mistério.
O que sabemos é que uma vez diferenciadas, as células somáticas perdem a capacidade de originar qualquer tecido. As células descendentes de uma célula diferenciada vão manter as mesmas características daquela que as originou, isto é, células de fígado vão originar células de fígado, células musculares vão originar células musculares e assim por diante. Apesar de o número de genes e de o DNA ser igual em todas as células do nosso corpo, os genes nas células somáticas diferenciadas se expressam de maneiras diferentes em cada tecido, isto é, a expressão gênica é específica para cada tecido. Com exceção dos genes responsáveis pela manutenção do metabolismo celular (housekeeping genes) que se mantêm ativos em todas as células do organismo, só irão funcionar em cada tecido ou órgão os genes importantes para a manutenção deste. Os outros se mantêm "silenciados" ou inativos.


Texto adaptado de Zatz, Mayana. "Clonagem e células-tronco". Cienc. Cult., jun. 2004, vol. 56, nº 3, pp. 23-27, ISSN 0009-6725.

CÉLULAS-TRONCO
As perguntas mais freqüentes
1 ) O que são células-tronco?
As células-tronco são células que apresentam grande capacidade de proliferação celular e que podem se diferenciar em diversos tipos de células. Assim, elas podem participar da regeneração de órgãos ou tecidos que tenham sofrido uma lesão. Além disso, as células-tronco apresentam a propriedade de auto-renovação, ou seja, gerar cópias idênticas de si mesmas.
2 ) De onde as células-tronco podem ser retiradas?
Há dois tipos de células-tronco: as células-tronco adultas e as células-tronco embrionárias. As células-tronco adultas são aquelas encontradas nos órgãos e tecidos já formados, tanto dos fetos, quanto das crianças e dos adultos. No entanto, as células-tronco adultas, mais facilmente disponíveis e comumente utilizadas na clínica, são as células-tronco presentes na medula óssea e no sangue de cordão umbilical. As células-tronco embrionárias são definidas por sua origem, e são aquelas encontradas desde os primeiros dias após a fecundação até o estágio de blastocisto, o embrião de quatro e cinco dias após a fecundação. As células-tronco embrionárias que são utilizadas para as pesquisas são aquelas provenientes de embriões gerados em clínicas de fertilização, onde o casal doa, para a pesquisa com fins terapêuticos, os blastocistos não utilizados para a fertilização in vitro. O blastocisto é o embrião até antes de ser implantado no útero, que ocorre a partir do sexto dia. O blastocisto compreende a cerca de 100 a 150 células e o seu tamanho corresponde ao pingo deste “ i ”.
3 ) Qual o uso em potencial destas células-tronco para a medicina?
As células-tronco têm sido vista como uma recente esperança terapêutica para o tratamento de inúmeras doenças. A maior importância da terapia celular através do uso das células-tronco está na sua capacidade de plasticidade que é a propriedade de uma célula originar diferentes tipos celulares. Assim, as células-tronco de um tipo de tecido podem originar tipos celulares de tecidos diferentes, em uma nova localidade ou novo órgão. Desta forma, as células-tronco podem ser totipotentes, pluripotentes ou multipotentes. Totipotentes são as células que originam os mais de 200 tipos de tecidos diferentes que formam o organismo humano, incluindo os anexos embrionários (placenta e cordão umbilical). Esse tipo celular corresponde às células presentes no embrião de até 3 dias. Células pluripotentes são aquelas que formam os mais de 200 tipos de tecidos diferentes do corpo humano, mas não são capazes de formar os anexos embrionários. As células presentes no blastocisto são células-tronco pluripotentes. As células multipotentes apresentam uma capacidade mais limitada, originando apenas os tipos celulares de seu tecido de origem como, por exemplo, as células do coração, do rim, entre outras. A maioria das células-tronco adultas são multipotentes.
As células-tronco embrionárias são células não especializadas com alta capacidade de auto-renovação e que podem ser expandidas indefinidamente. Por possuírem grande plasticidade, quando as células-tronco embrionárias estão sob certas condições fisiológicas ou experimentais, elas podem se tornar células com funções especializadas podendo, por exemplo, se diferenciar em células musculares, células produtoras de insulina, entre várias outras.
4 ) Por que há tanta polêmica em torno do uso das células-tronco embrionárias?
Porque, para termos acesso a essas células, deve-se destruir o embrião que está congelado nas clínicas de fertilização.
5 ) Por que os pesquisadores querem usar as células-tronco embrionárias, já que elas são motivos de tanta polêmica?
Os cientistas precisam estudar todas as células-tronco, as adultas e as embrionárias, pois elas têm características diferentes. Isso significa que algumas células podem ajudar em algumas doenças e outras células-tronco em outras doenças. Por exemplo, as células da medula óssea estão sendo usadas com sucesso para as doenças cardíacas, além das doenças hematológicas. Então, para essas doenças, provavelmente não precisaremos usar as células-tronco embrionárias. Mas há outras doenças, com a diabete e lesão de medula espinhal (paralisia), onde as células-tronco da medula óssea (ou outras células-tronco adultas) não têm mostrado bons resultados. Por outro lado, as pesquisas realizadas em animais com as células-tronco embrionárias têm mostrado que essas células poderão ajudar mais no tratamento dessas doenças. Ou seja, entendemos que é importante estudar todas as células-tronco para aprendermos com elas como ajudar a encontrar a curas de algumas doenças e para podermos comparar os resultados obtidos com as diferentes células-tronco.
6 ) A morte encefálica (ou morte cerebral) é o critério para o indivíduo ser declarado morto. Como isso, permite-se que os seus órgãos podem ser doados para transplante. Sendo assim, o início da vida não poderia ser considerado quando as primeiras células nervosas aparecem?
Sim e grande parte dos cientistas ao redor do mundo têm usado esse critério para se sentirem eticamente resguardados para usarem as células-tronco embrionárias, sem que isso signifique destruir um ser humano. Esse fato fundamenta-se na comprovação científica de que as primeiras células do sistema nervoso central só começam a se desenvolver a partir do 14º dia após a fecundação e se esse embrião estiver no útero materno. As células das quais estamos falando referem-se às células do blastocisto, o embrião de 4 e 5 dias, e que estão congelados e foram produzidos por um processo de fertilização assistida. Ou seja, jamais foram ou irão atingir um útero materno. Entendemos, também, que o útero materno é uma barreira intransponível. Se estivéssemos falando de uma fecundação natural, o embrião só atinge o útero após o sexto dia. Mas estamos nos referindo aos embriões que foram produzidos fora do organismo materno e que não foram usados para a implantação no útero. Ou seja, os mesmos encontram-se em um tubo de vidro e estão congelados e, porque os pais não querem mais ter filhos, os mesmo não serão mais usados para gerar um novo ser no útero materno. Portanto, inexoravelmente, esses embriões serão destruídos. Sendo assim, parece mais digno que as células desses embriões, como se fossem doadores de órgãos, sejam usadas para pesquisa, do que permitir que as mesmas sejam descartadas.
7 ) O uso das células-tronco embrionárias pode ser considerado aborto?
Não. A definição de aborto é a retirada do embrião ou feto de dentro do útero ou organismo materno. Estamos falando de embriões que jamais estiveram ou estarão em um organismo materno e que encontram-se congelados em clínicas de fertilização.
8 ) O que diz a lei que permite o uso de células-tronco embrionárias?
A Lei 11.105 de 24 de março de 2005 proíbe (1) a engenharia genética de embriões (quer dizer, a manipulação genética de embriões); (2) a clonagem reprodutiva ou terapêutica; (3) a produção de embriões humanos para outro fim que não a reprodução e (4) a comercialização de embriões humanos. Sendo assim, a lei permite obter células-tronco a partir de embriões, desde que, cumulativamente, esses embriões: (1) sejam excedentes; (2) foram produzidos para reprodução por fertilização “in vitro”; (3) estejam congelados por mais de 3 anos ou que serão descartados por serem inviáveis (inadequados para a implantação) e (4) somente após o consentimento dos genitores e mediante doação.
9 ) O que está sendo discutido no STF (Supremo Tribunal Federal) atualmente, sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias, já que elas foram aprovadas em 2005?
Logo após a aprovação da lei em 2005, o antigo procurador geral da república entrou com uma ADIN (ação direta de inconstitucionalidade) para pedir a proibição da lei que autoriza a pesquisa com células-tronco embrionárias humanas. Esse tipo de processo deve ser julgado pela Suprema Corte do Brasil, o que é um caso inédito no mundo. É a primeira vez que a lei sobre uso de células-tronco embrionárias humanas está por ser julgada pela Suprema Corte de um país. Em breve, o STF deverá se reunir novamente para votar a continuidade da vigência da lei ou a sua proibição.
Os pesquisadores estão confiantes que o STF irá votar pela constitucionalidade de lei. Pois, após todo o progresso atingido com os inúmeros debates que resultaram na aprovação da lei, entendemos que a mesma permite o uso das células-tronco embrionárias humanas dentro de limites éticos e morais.
10) Quais as doenças onde as células-tronco já têm mostrado resultados? E a lesão de medula espinhal, já tem resultados promissores?
Doenças cardíacas, hepáticas, doenças auto-imunes, como esclerose múltipla e sistêmica, entre outras, têm mostrado resultados promissores. O nosso grupo de pesquisa da UFRGS, coordenado por mim, Patricia, e pelo professor Carlos Alexandre Netto, têm trabalhado com o uso das células-tronco para doenças como acidente vascular cerebral e lesão de medula espinhal, com boas perspectivas de resultados.


sábado, 20 de abril de 2013

1º ANOS: DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS: TEXTOS COMPLEMETARES

QUESTÕES AMBIENTAIS

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O EFEITO ESTUFA - CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS




CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
 

A CAMADA DE OZONIO E SUA DESTRUIÇÃO
 


Como funciona a inversão térmica

A inversão térmica é um fenômeno meteorológico facilmente visto a olho nu nas grandes cidades como São Paulo ou Nova York, principalmente no inverno. É aquele facho de luz cinza alaranjado que divide o céu um pouco antes de anoitecer.

Para entender o fenômeno é preciso ter em mente o seguinte: o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer.

Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na atmosfera é vertical e linear. O ar quente, fruto da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.

Para que ocorra a inversão térmica é preciso alguns fatores específicos como baixa umidade do ar (comum nos invernos paulistanos, por exemplo). O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.

Mas o que efetivamente acontece com a inversão térmica?

Quando chega o final da tarde de um dia de inverno em São Paulo, os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, assim o solo da cidade se resfria rapidamente. E conseqüentemente, o ar próximo do solo se resfria rapidamente. Aquele ar quente que ainda está na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo, por ser mais denso e pesado, fica parado. Assim a temperatura cai ainda mais e os poluentes, que normalmente são "levados" pelo ar quente, acabam retidos na camada mais baixa da atmosfera.
Veja a ilustração abaixo para entender melhor.



©2007 HowStuffWorks
Conseqüências funestas Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos. A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno.

É comum nos invernos paulistanos vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio; o dióxido de enxofre, problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas inaláveis prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.

Estudos da Universidade de São Paulo estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.

Para diminuir o impacto da poluição, São Paulo adota, desde 1997, o rodízio de carros, eliminando boa parte da frota durante o horário de rush. Além disso, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tem controlado a qualidade do ar em São Paulo com atenção especial para os dias de inverno. Em 2006, 32% dos dias entre maio e setembro foram desfavoráveis para a dispersão dos poluentes. A porcentagem foi a maior detectada desde 2001.

POLUIÇÃO QUÍMICA
 
  
CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS NA CADEIA ALIMENTAR

 

Desequilíbrio nas cadeias alimentares
Fatores naturais como tempestades e temperaturas extremas, entre outras, podem causar desaparecimento de determinadas populações e, tendo em vista a complexa ligação existente entre os seres vivos, tal fato pode levar a um desequilíbrio nas cadeias alimentares. Além dos fatores naturais, as atividades humanas após a descoberta do fogo, o desenvolvimento da agricultura e principalmente a industrialização, tem gerado
grandes alterações em praticamente todos os ecossistemas terrestres e aquáticos. O modelo de desenvolvimento adotado pelo homem tem se mostrado altamente impactante e insustentável, e entre as mais graves ações humanas contra o meio ambiente podemos destacar: desmatamento excessivo, pesca e caça
predatória, introdução de compostos tóxicos no ar, na água e no solo, utilização de compostos radioativos, grande produção de resíduos sólidos, etc. Muitos destes compostos tóxicos tendem a ser absorvidos por organismos e passam a acumular-se tanto no próprio organismo (bioacumulação) como também na cadeia alimentar (biomagnificação), sendo que o próprio homem ocupa uma posição de predador de topo de cadeia e, portanto, é altamente prejudicado por esses compostos.
Muitos caso de doenças graves em seres humanos têm sido relacionados ao consumos de alimentos contaminados por compostos tóxicos, sendo que o caso de Minamata no Japão em 1950, quando uma grande quantidades de mercúrio foi introduzida no mar e absorvida por animais marinhos que eram consumidos em grande escala pela população local. Na ocasião foram relatados sérios
problemas no fígado, rins, sistema nervoso, além da ocorrência de mortes naquela população.


CHUVA ÁCIDA

Outros tipos de poluição:
VAMOS CUIDAR DO NOSSO PLANETA!!!
 

1º ANOS: RELAÇOES ECOLÓGICAS- TEXTOS COMPLEMENTARES


AS RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS

RELAÇÕES HARMÔNICAS

PROTOCOOPERAÇÃO


SOCIEDADE- INSETOS


COLÔNIA- CORAIS
COMENSALISMO


INQUILINISMO

MUTUALISMO- LÍQUENS
  
RELAÇÕES DESARMÔNICAS

COMPETIÇÃO

PARASITISMO

AMENSALISMO- MARÉ VERMELHA

PREDATISMO




AMENSALISMO OU ANTIBIOSE
  Fungos do Gênero Penicillium inibindo o crescimento de bactérias Staphylococcus aureus: exemplo de amensalismo.
A DESCOBERTA DO ANTIBIÓTICO

O FUNGO: PENICILIUM 

Fungos do Gênero Penicillium inibindo o crescimento de bactérias Staphylococcus aureus: exemplo de amensalismo.
Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
 

                                    RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Sociedade: indivíduos da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente separados, e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins, formigas, etc.
Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Estes podem se apresentar semelhantes (colônias isomorfas), ou com diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex: determinadas algas (1º exemplo) e caravela portuguesa (2º exemplo).
                                  RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.
 
                                RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex: liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a celulose em seu organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.
Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se alimentam de carrapato bovino, etc.
Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.
                               RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de antibióticos por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para se alimentar. Ex: serpente e rato, pássaro e semente, etc.
Parasitismo: o parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a sua sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens, carrapato e cachorro, etc.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).

 Aproveitem os textos e BOM ESTUDO a todos!!!

sábado, 13 de abril de 2013

2º ANOS: EMBRIOLOGIA: TEXTOS COMPLEMENTARES


A VIDA E O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO


FOLHETOS EMBRIONÁRIOS


Origem e diferenciação dos tecidos e órgãos.


O folheto germinativo é o tecido embrionário que origina os diversos tecidos e órgãos de um animal adulto. Com exceção dos poríferos, sem folhetos, portanto não havendo diferenciação tecidual, e dos cnidários com dois folhetos germinativos (diblásticos ou diploblásticos), todos os demais grupos de animais apresentam três folhetos germinativos (triblásticos ou triploblásticos).

Diblásticos → ectoderma e endoderma
Triblásticos → ectoderma, mesoderma e endoderma

Assim como os cordados, os três tipos de folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma, surgem simultaneamente durante o processo de gastrulação (fase de gástrula), inicialmente formado por duas camadas de células: externamente o ectoderma e internamente o mesentoderma. Essa última camada origina em seguida o mesoderma e o endoderma.

Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são:

Ectoderma:
- Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
- Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
- epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.

Mesoderma:
- Forma a camada interna da pele (derme).
- Músculos lisos e esqueléticos;
- Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
- Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
- Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).

Endoderma:
- Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
- Sistema respiratório (pulmão);
- Fígado e pâncreas.

 AS FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:



ANEXOS EMBRIONÁRIOS:

Os anexos embrionários são estruturas ligadas ao embrião de répteis, aves e mamíferos, relacionados com a adaptação desses vertebrados ao ambiente terrestre.

OS PRINCIPAIS ANEXOS EMBRIONÁRIOS SÃO:
Âmnio → bolsa contendo líquido amniótico, favorecendo ambiente úmido ao desenvolvimento do embrião, amortecendo os choques térmicos e mecânicos.

Cório → membrana de natureza celular. Envolvendo o embrião e o saco vitelino, protegendo-os.

Alantoide → bolsa membranosa que realiza o armazenamento das excretas do embrião até o momento do nascimento do organismo. Em répteis e aves, a membrana do alantoide une-se a do cório, constituindo o alantocório, exercendo função respiratória.

Saco vitelínico → bolsa contendo substâncias de reserva energética (vitelo), responsável pela nutrição do embrião. Nos mamíferos placentários, o saco vitelínico possui pequenas dimensões, sendo a nutrição desempenhada pela placenta.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEBRADOS:


OVÍPAROS/ OVOVIVÍPAROS/ VIVÍPAROS

Ovíparos são animais que colocam ovos. Como a galinha, por exemplo. O desenvolvimento do embrião acontece dentro do ovo e depende do material nutritivo que tem dentro dele. Para a fêmea não há nenhum custo em manter o embrião, mas a vida deste embrião está a mercê do ambiente. Podem acontecer muitas coisas com o ovo que está no solo ou na água ( pode ser comido por outro animal ou secar no calor do Sol, por exemplo).

Tartaruga Marinha
Ovovivíparos são animais que retém os ovos dentro do corpo. Algumas cobras, tubarão e escorpião fazem isso. Para o embrião, a grande vantagem é de estar protegido dentro do corpo da mãe. Mas ele depende das reservas nutritivas do ovo para crescer.  Há um certo custo energético para a Fêmea, pois ela tem que carregar o ovo. No entanto, ela não é responsável por nutrir este embrião.

Escorpião
Vivíparos são animais que o embrião cresce dentro do corpo da fêmea.  O embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Aqui há um enorme custo para a fêmea, mas o embrião está totalmente a salvo das condições ambientais e tem maiores garantias de desenvolvimento. Os mamíferos são vivíparos.


VERTEBRADOS:

ÂMNION:  ANIMAIS: ANAMNIOTAS: peixes, anfíbios
                                       AMINIOTAS: RÉPTEIS, aves e mamíferos

QUADRO COMPARATIVO: ANEXOS EMBRIONÁRIOS



Saco vitelino
Âmnio
Cório
Alantóide
Placenta

Origem

endoderme e ectoderme
ectoderme e mesoderme
ectoderme e mesoderme
endoderme e mesoderme
mista  → cório viloso (fetal) e decídua basal (materna)
Ocorrência
peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos

*répteis, aves e mamíferos
répteis, aves e mamíferos
répteis, aves e mamíferos
Mamíferos eutérios e metatérios
Funções
nutrição, hematopoiética (mamíferos eutérios)
proteção contra choques mecânicos, desidratação e manutenção da temperatura.
proteção contra choques mecânicos, absorção de cálcio e respiração
armazenar excreções, respiração e absorção de cálcio
Nutrição, proteção, respiração, excreção, defesa imunitária,  e hormonal